Do L.41,Fls.13, c.1821, consta um pedido de sesmaria do Tenente João Almeida Prado: “Tres leguas de terras de testada e uma de fundo no termo da Vílla de Itapetininga, nos campos de Rio Claro, no logar denominado o Boqueirão cujos campos se acham devolutos e só povoados de gentio barbaro, principiando a testada da sesmaria concedida ao capitão Antonio de Almeida Leite Penteado, pelo rio acima e o sertão da parte de cima para o ribeirão do Turvo e da parte de baixo com o da referida sesmaria”.
Vimos que esse Boqueirão já constava do pedido de Antonio de Almeida Leite Penteado (B7). Quando falamos das terras de André de Souto Gurgel (A2), vimos que depois vendeu-as a Simão Barbosa Franco (HD,44,45). E então citamos uma sesmaria pedida por Simão “principiando da barra do Boqueirão”. Como o pedido de Simão não permite interpretação mais clara, podemos pelo menos imaginar que esse Boqueirão seja o mesmo citado por João Almeida Prado (c.1821).
Mais adiante (c.1835) esse topônimo aparecerá nas posses de Raimundo de tal (HD,52). Neste caso, fala-se em posses do Boqueirão e do Pulador. O rio Pulador é afluente do Claro, a montante da barra do Turvinho, o que se pode observar no mapa C1, de 1.876. Vide Mapa C1.