João Álvares de Araújo, por volta de 1750, possuiu terras na região do
rio Palmital, antigo Três Pontes, como se pode ler no L.19,Fls.12l
v,c.l766, do Repertório de Sesmarias, no pedido de terras feito por João
Pires de Almeida Taques: “Uns campos na paragem chamada Rio Pardo além
do dito rio no novo caminho que se abriu para a Praça de Iguatemy, em
tempos povoados por João Álvares de Araujo até a chamada Três
Pontes...” No L. 21, Fls. 46, consta um pedido de sesmaria feito por
Antonio de Almeida Taques: “...e principiam os ditos campos na entrada
do mato grosso que abriu o Vigário da vara de Itu Manuel da Costa Aranha,
para a sua fazenda, correndo a banda do Capitão João Pires para a mão
esquerda até se encontrar com a escriptura de João Alvares, servindo
também para divisão da testada o encontro das referidas escripturas em
cujas terras corre um ribeirão Rio Claro...” Assim, o rio Claro servia
de testada para as terras de João Álvares e João Pires, então
contíguas.
No mapa A4 podemos notar os rios Palmital e Claro, quase no
centro. Na vertical, a linha de 49º de longitude oeste, e na horizontal a
linha de 23º de latitude sul.
Seria esse “Vigário da vara de Itu
Manuel da Costa Aranha” que teria dado o nome à Serra do Padre Costa,
que aparece no pedido de sesmaria de José Gomes Pinheiro, c.1816? Fica
aí um ponto a ponderar. Esse pedido consta do L.41,Fls.ll, e será analisado bem mais adiante. Vide Mapa A4.