No L.23,Fls.70, ainda por volta de 1775, consta do Repertório um pedido
de sesmaria de Fernando de Almeida Leme, pai de José de Almeida Leme,
abridor do caminho de Iguatemi c.1765: “Duas léguas de terras no termo
da Villa de Itapetininga, que se fará sobre a margem do rio Claro a
saber: Uma légua pelo dito rio abaixo e outra rio acima de sorte que
fique o caminho das lavras em meio da mesma testada a qual ha de contestar
com os herdeiros do defunto Ignacio Gomes e outras duas léguas de sertão
pelo rumo de Norte e Sul, ou pelo vento que se achar dentro da sesmaria
tudo o que der o rumo quer sejam matos, campos e faxinaes”.
Já vimos no
pedido de Cláudio de Madureira (L.21,Fls.70): “...e da parte direita
pelo rio Claro acima até entestar com a posse do tenente Fernando de
Almeida Leme, que hoje é de José Alvares de Araujo...” Isso em torno
de 1770. E notamos no pedido de Fernando (1775) uma divisa com os
herdeiros de Ignácio Gomes. Assim, já por volta de 1770, ou antes,
Fernando e Ignacio já possuíam terras aí, sendo as de Fernando passadas
a José Álvares de Araujo. Muito embora estranhemos a expressão “caminho
das lavras”, não é descabido aqui pensarmos no caminho de Iguatemí,
que ia para o Mato Grosso. Tudo o mais bate : rio Claro abaixo e acima,
mais ou menos nas terras de João Álvares de Araujo, possivelmente
parente de José. Nos mapas onde aparece o rio Claro, principalmente nas
"Terras nos rios Claro e Palmital" podemos notar essa região, onde
ficavam as terras pedidas por Fernando. Vide Mapa A4.